quarta-feira, 8 de maio de 2013


Exames Radiológicos Contrastados
Nos exames simples de RX, algumas estruturas anatômicas são facilmente visualizadas devido à
opacidade dos tecidos. Exemplo: tecidos ósseos.
Outros órgãos apresentam densidade semelhante em toda estrutura anatômica, impedindo sua perfeita
visualização. Exemplo: rins, estômago, intestinos, cápsulas articulares, etc.
Para esses exames é necessário o uso de contrastes radiológicos, que são substâncias químicas que servem
para opacificar o interior de órgãos, que não são visíveis no RX simples.
Classificação:
- Os meios de contraste são classificados quanto à capacidade de absorção dos RX, composição
química, capacidade de dissolução e vias de administração.
Capacidade de absorver radiação:
- Positivos ou radiopacos: quando presentes em um órgão absorvem mais radiação que as
estruturas vizinhas.
- Negativos ou radiotransparentes: é o caso de ar e dos gases que permitem a passagem dos RX
mais facilmente servindo assim como contraste negativo. (ex: radiografias de duplo contraste,
ar e bário).
Composição:
- Iodados: são os que contem iodo (I) como elemento radiopaco em sua formula.
- Não iodados: não contem iodo, mas utiliza substâncias como bário (Ba SO4) ou gadolínio em
sua fórmula.
Podem ser:
- Hidrossolúveis: dissolve-se em água.
- Lipossolúveis: dissolve-se em lipídios (gordura).
- Insolúveis: não se dissolvem. Ex: sulfato de bário.
Vias de administração:
- Oral: quando o meio de contraste é ingerido pela boca.
- Parenteral: quando o meio de contraste é ministrado por vias endovenosas ou artérias.
- Endocavitário: quando o meio de contraste é ministrado por orifícios naturais que se
comunicam com o meio externo. (ex: uretra, reto, útero, etc).
- Intracavitário: quando o meio de contraste é ministrado via parede da cavidade em questão.

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